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O público que faz?

Quinta 5 Jul – Os Mutantes

Os Mutantes fizeram um show aqui em Belo Horizonte há pouco mais de três meses e isto não foi motivo para que este show ficasse mais vazio. Obviamente que grande parte dos presentes (incluindo este que vos escreve) só apareceu ali pelo fato do evento estar sendo bancado pelo maior banco estatal do país, e para seus clientes o ingresso foi 0800.

O evento estava marcado para começar 21 horas. E por incrível que parecça, começou em ponto, com o público ainda chegando no recinto.

Bem, gosto de Mutantes? Amo, mas essa coisa de banda que volta 30 anos, depois de acabar com mega-briga e tudo soa esquisito né? Ainda mais que para cada músico original, havia um genérico contemporâneo no palco. Não tinha como errar. O nosso Ozzy, Arnaldão Baptista, tocando teclado e cantando dependurando em frente de seu tele-prompter é até louvável, pra quem sabe um pingo sobre a trajetória dele. Mas um músico tarimbado como o irmão dele, Sérgio Dias, precisar de mais dois guitarristas para segurar a onda é demais não? Demais o quê, 11(isso mesmo, onze) músicos no palco conseguem fazer um show ruim? Depende, quando eles estão afim de mostrar que ainda são grandes virtuosos conseguem chegar num grau máximo daquela palavra enfadonha. Ando Meio Desligado deve ter tido um arranjo de encerramento do mesmo tamanho da música, pra mim, um porre de desarranjo.

Ah, a percussionista Simone-não-sei-o-quê, toca muito, parece uma figura saída de um local sombrio, seus arranjos deram novo corpo às velhas canções. Aqui, agora é sério, uma das coisas mais interessantes neste tipo de show é você olhar pro seu lado (principalmente se você está perto do palco) e ver os ataques de histeria das pessoas parecendo que estão no melhor show de sua vida. Demais essa sensação do público, que raramente um fotógrafo tem interesse em registrar.

Teve ponto alto? Tiveram vários, eu mesmo curti demais A Hora E A Vez do Cabelo Nascer e os momentos mais agitados. Dois Mil e Um, Top Top e Bat Macumba, esta já no bis. Acho que pro público, o clímax foi em Balada do Louco, corrijam-me se eu estiver errado.

E quanto à maior incógnita dessa nova formação? Bem Zélio Duncan (nada contra sua orientação sexual, se esta já saiu da armário, também não me interessa), com sua voz grave se sai bem nos momentos que a voz precisa de força e até mesmo pra agitar a turba, mas quando o negócio é doçura, acho que o Max Cavalera ganha. Foram poucos o momentos que essa sensibilidade foi exigida, mas a banda acabou perdendo uma faceta poderosa de suas canções.

O show terminou com Panis et Circensis, que, não sei de onde eu tirei isso, mas no final achei que rolou um arranjo á lá Bolero de Ravel nas tais viagens virtuosas deles, dessa vez suportável.

http://flickr.com/photos/dois_sete/467932277/

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